Pois é assim mesmo que me sinto ultimamente: um rato de laboratório. Entre hospitais e clínicas, a saltitar de médico para médico, a fazer exames atrás de exames e a repeti-los para chegar a diagnósticos contraditórios (e baratinhos que são!). Só assim de repente já cá cantam análises hormonais, uma ecografia pélvica, uma ecografia abdominal, uma ecografia vesical, uma ecografia renal, uma TAC crânio-encefálica, uma TAC abdominal, uma TAC pélvica e hoje, a cereja em cima do bolo, uma ressonância magnética crânio-encefálica (bela lista, hein!). Este foi provavelmente o pior exame que já fiz até hoje (claro está que nunca fiz nenhuma colonoscopia). Este exame é, sem dúvida, impróprio para claustrofóbicos! Não é o meu caso mas até eu me senti enjaulada. Não mete medo (que eu cá não sou maricas) mas assusta! Uma pessoa fica ali deitada, amarrada, sem se poder mexer um milímetro, com uns phones nos ouvidos e, de repente, a maca começa a andar e truncas(!) para dentro do forno. E ali ficamos nós, tipo rolo de carne, à espera por uns bons quarenta (!!!) minutos. Mas a ouvir musiquinha ambiente que o serviço é de qualidade... ou a tentar, pelo menos, porque o barulho da máquina é ensurdecedor. Já para não falar que, tal como nas TAC, tive que levar uma injecção de contraste. Para quem não sabe, depois do contraste injectado tem-se a maravilhosa (NOT) sensação de um calor abrasador a percorrer todo o corpo... (bom para os dias de inverno?!)
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Ainda assim, depois de tudo isto, quase adormeci dentro da máquina, tal é o aborrecimento... E depois do exame ir dar uma aulinha de matemática, hein?! É que soube mesmo bem! Nem via bem o miúdo, tal era a moca! :)