domingo, 18 de agosto de 2013

Nunca somos demasiado velhos para morrer

Nunca somos demasiado velhos para morrer. Esta frase foi-me dita por um amigo e hoje fez-me tanto sentido.
A morte tira-me do sério. O ritual de um funeral deixa-me doente. A dor que vejo nos olhos dos outros consegue sempre esmagar-me mais do que o meu próprio sentimento. Sou uma lamechas, bem o sei, não posso ver ninguém a sofrer que o meu coração fica do tamanho de uma ervilha.
Depois de um funeral, o vazio que fica é de uma crueldade imensa. De início instala-se a dor desse vazio. Com o passar do tempo, surge a dor da saudade. Essa sim, bastante mais difícil de suportar.
A morte é o que temos de mais certo e, ao mesmo tempo, o mais difícil de explicar e de aceitar.

Que maneira esta de terminar as férias.