domingo, 23 de fevereiro de 2014

It's never too late

“For what it’s worth: it’s never too late or, in my case, too early to be whoever you want to be. There’s no time limit, stop whenever you want. You can change or stay the same, there are no rules to this thing. We can make the best or the worst of it. I hope you make the best of it. And I hope you see things that startle you. I hope you feel things you’ve never felt before. I hope you meet people with a different point of view. I hope you live a life you’re proud of. And if you find that you’re not, I hope you have the strength to start all over again.”


in "the curious case of benjamin button"

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Um carro... O meu carro...

Um carro. É suposto ser apenas isso, um carro... E dizem que o que conta é a saúde...
Quando se tem um acidente e se vê a vida a fugir-nos numa fracção de segundos, e depois a regressar, é suposto que a perda seja apenas isso... um carro. Mas de cada vez que olho para ele, para o estado em que ficou, dói-me mais a alma do que todas as outras dores que já duram há uma semana!

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Em jeito de balanço...

2013 foi um ano de mudanças.
Profissionalmente, foi o ano do virar da página e, sem dúvida, o melhor ano de sempre. Não foi perfeito, não foi fácil. Foi duro, muito duro. Mas nada (ou muito pouco) se consegue sem trabalho árduo (essa foi uma lição aprendida há muito). Foi um ano de aprendizagens, de novos conhecimentos, de novas realidades. E valeu a pena, valeu tanto a pena.
Foi o ano em que mudei de casa, em que descobri que o Ikea é o meu parque de diversões favorito, em que mudaram as prioridades relativamente aqueles tostões que estão de parte e que antigamente-davam-para-uns-quantos-vestidinhos-tão-giros-mas-agora-vão-ser-muito-mais-úteis-naquela-coisa-tão-gira-que-fica-tão-bem-naquele-sítio.
Foi o ano em que dei, finalmente, o passo para o reencontro com o exercício físico. Também neste campo não foi perfeito, não fácil. Porque quando está calor, sabe melhor estar numa esplanada. Porque quando está frio, sabe bem melhor estar em frente à lareira. E nos dias de tempo ameno... ou não há disponibilidade ou não há paciência. Mas o primeiro passo foi dado e no fundo, é tudo uma questão de atitude, que também tem de ser trabalhada. E 2014 será o ano para isso mesmo.
2013 foi um ano de dicotomias. Teve o melhor e o pior de quase tudo.
Ao contrário de 2012, que começou mal e terminou bastante melhor, em 2013 aconteceu precisamente o oposto. E no final do ano, houve toda uma sucessão de acontecimentos, que se não se tivessem conjugado de modo a acontecerem todos ao mesmo tempo, talvez fossem mais facilmente suportáveis. Mas não, como quase sempre, quando uma coisa começa a correr mal, forma-se uma bola de neve que fica difícil de parar a tempo de não se tornar uma avalanche. E sim, este final de ano foi sem dúvida uma avalanche emocional. E também neste sentido, há muito trabalho a fazer. 2014 será o ano para trabalhar e gerir de melhor forma a estabilidade emocional. Será o ano para, em primeiro lugar, me reencontrar comigo mesma, e só depois com os outros.
Que 2014 seja então o ano dedicado ao amor próprio, ao exercício físico, à saúde. À dedicação de sempre ao trabalho, para que este continue a proporcionar o gozo que até aqui foi permitido. A mais e melhores momentos em família. A mais mimos, a mais abraços, a mais beijos. A mais momentos de tirar o fôlego. A mais instantes daqueles em que se deseja que o tempo pare e se perpétue tudo tal e qual como está. À felicidade e ao amor. Porque acima de tudo, espero que 2014 seja o ano que me permita ainda acreditar nas-histórias-de-amor-que-duram-para-sempre.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Through the storm

"The waiting can kill you. You make a decision and then the world has to turn. The consequences unfold, out of your hands. There’s only one thing that seems clear in those quiet moments while you wait: whatever you chose was wrong. We just wanna survive the storm. We pray, ‘please God, just get me to the other side’. We never imagine what it will be like when we get there. What if, when the storm passes, nothing’s left? I always said I could handle anything. I was wrong. I was wrong about a lot of things. But I was right about one thing - I was right about this."

sábado, 7 de dezembro de 2013

Lost

Há situações que nos levam ao tapete! Quando a nossa realidade muda, de um dia para o outro, não há como não nos sentirmos perdidos. Tudo aquilo em que acreditamos, tudo aquilo com que sonhámos, todos os planos, todos os objectivos, uma infinidade de coisas jogadas pela janela... Num momento está tudo bem, 30 segundos depois o mundo desaba à nossa volta. Resta respirar fundo, secar as lágrimas, levantar do tapete e seguir em frente...

(Mas dói! Muito!)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Next stop: Cork - Ireland


Ir ou não ir?! - Eis a questão...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Férias

Estas têm sido as férias mais saudáveis dos últimos tempos... O carro tem ficado na garagem e o meio de transporte mais utilizado, para fazer diariamente os poucos km que me separam da praia, tem sido a minha fiel (e velhinha) bicicleta.
Sinto-me a voltar aos meus 15 anos, onde a única preocupação, durante os meses de verão, era se estaria sol suficiente para passar o dia seguinte na praia.
Voltei aos calções de ganga por cima do bikini, às havaianas nos pés e à mochila nas costas.
Ao fim do dia troco as havaianas pelos ténis, o bikini por equipamento desportivo e dou uma corrida debaixo do por do sol.
Estes dias têm-me sabido pela vida! Sem dúvida a melhor maneira de terminar o verão.

P.S. 6km de bicicleta + 6km de corrida + algumas horas a dar braçadas no mar... Se calhar estou quase pronta para o triatlo, não?! Ah, esperem, à noite tenho estragado tudo com os ataques de gula que já me são característicos... Pena!

domingo, 18 de agosto de 2013

Nunca somos demasiado velhos para morrer

Nunca somos demasiado velhos para morrer. Esta frase foi-me dita por um amigo e hoje fez-me tanto sentido.
A morte tira-me do sério. O ritual de um funeral deixa-me doente. A dor que vejo nos olhos dos outros consegue sempre esmagar-me mais do que o meu próprio sentimento. Sou uma lamechas, bem o sei, não posso ver ninguém a sofrer que o meu coração fica do tamanho de uma ervilha.
Depois de um funeral, o vazio que fica é de uma crueldade imensa. De início instala-se a dor desse vazio. Com o passar do tempo, surge a dor da saudade. Essa sim, bastante mais difícil de suportar.
A morte é o que temos de mais certo e, ao mesmo tempo, o mais difícil de explicar e de aceitar.

Que maneira esta de terminar as férias.

domingo, 28 de julho de 2013

Sabes que estás a chegar aos trinta...

Sabes que estás a chegar aos trinta (e a ficar velha, naturalmente...) quando vais a um festival de verão, na praia e:

1 - Te sentes um sempre-em-pé, com tantos encontrões que levas por todos os lados;

2 - Te ficam a doer as pernas de dançares na areia e os abdominais de fazeres força para te aguentares no mesmo sítio;

3 - Ainda não são 2h da manhã quando começas a abrir a boca com sono;

4 - Uma caipirinha dura a noite inteira e acaba mesmo por aquecer na tua mão;

(e, o pior de tudo)

5 - Quando tentas furar por entre a multidão, para chegares ao bar, e ouves alguém a dizer "deixa passar a senhora"...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dos dias difíceis

É curioso como a vida teima em pregar-nos partidas. Num dia está tudo perfeitamente cor-de-rosa, no dia seguinte um cinzento aterrador. A incerteza é dos sentimentos mais difíceis de gerir... Porque não sabemos o que esperar, não sabemos o que está para vir, não sabemos que inimigo enfrentar, nem tão pouco como combatê-lo. Resta esperar por melhores dias e que o tempo se encarregue de clarificar as dúvidas que andam no ar. Porque não há maior monstro do que as palavras que ficaram por dizer e as questões por esclarecer.