2013 foi um ano de mudanças.
Profissionalmente, foi o ano do virar da página e, sem dúvida, o melhor ano de sempre. Não foi perfeito, não foi fácil. Foi duro, muito duro. Mas nada (ou muito pouco) se consegue sem trabalho árduo (essa foi uma lição aprendida há muito). Foi um ano de aprendizagens, de novos conhecimentos, de novas realidades. E valeu a pena, valeu tanto a pena.
Foi o ano em que mudei de casa, em que descobri que o Ikea é o meu parque de diversões favorito, em que mudaram as prioridades relativamente aqueles tostões que estão de parte e que antigamente-davam-para-uns-quantos-vestidinhos-tão-giros-mas-agora-vão-ser-muito-mais-úteis-naquela-coisa-tão-gira-que-fica-tão-bem-naquele-sítio.
Foi o ano em que dei, finalmente, o passo para o reencontro com o exercício físico. Também neste campo não foi perfeito, não fácil. Porque quando está calor, sabe melhor estar numa esplanada. Porque quando está frio, sabe bem melhor estar em frente à lareira. E nos dias de tempo ameno... ou não há disponibilidade ou não há paciência. Mas o primeiro passo foi dado e no fundo, é tudo uma questão de atitude, que também tem de ser trabalhada. E 2014 será o ano para isso mesmo.
2013 foi um ano de dicotomias. Teve o melhor e o pior de quase tudo.
Ao contrário de 2012, que começou mal e terminou bastante melhor, em 2013 aconteceu precisamente o oposto. E no final do ano, houve toda uma sucessão de acontecimentos, que se não se tivessem conjugado de modo a acontecerem todos ao mesmo tempo, talvez fossem mais facilmente suportáveis. Mas não, como quase sempre, quando uma coisa começa a correr mal, forma-se uma bola de neve que fica difícil de parar a tempo de não se tornar uma avalanche. E sim, este final de ano foi sem dúvida uma avalanche emocional. E também neste sentido, há muito trabalho a fazer. 2014 será o ano para trabalhar e gerir de melhor forma a estabilidade emocional. Será o ano para, em primeiro lugar, me reencontrar comigo mesma, e só depois com os outros.
Que 2014 seja então o ano dedicado ao amor próprio, ao exercício físico, à saúde. À dedicação de sempre ao trabalho, para que este continue a proporcionar o gozo que até aqui foi permitido. A mais e melhores momentos em família. A mais mimos, a mais abraços, a mais beijos. A mais momentos de tirar o fôlego. A mais instantes daqueles em que se deseja que o tempo pare e se perpétue tudo tal e qual como está. À felicidade e ao amor. Porque acima de tudo, espero que 2014 seja o ano que me permita ainda acreditar nas-histórias-de-amor-que-duram-para-sempre.